Não caberá também, talvez, na cabeça dos escribas ao serviço da RTL 5Minutos, pagos também pelos meus impostos, que possa haver portugueses matemáticos ou escritores ou cosmógrafos, quiçá. Que parte de um povo possa, ao oposto dos seus compatriotas antepassados, ver noutros mundos algo mais que uma fonte de riqueza. Que se virem para o sul não só para explorar, antigamente, as riquezas alheias e, agora, a mão de obra barata que outros pagaram para formar, mas também pelo genuíno interesse do saber.
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No dia em que o meu país não celebre o 25 de Abril é o dia em que eu penso seriamente em abdicar da minha nacionalidade.
O que eu peço aqui aos governantes do meu País é que não se esqueçam daqueles que por esse mundo fora, muitos deles aqui tão perto nesta queria Europa de helénicas formas, como a canta o Fausto. É necessário pôr em marcha mecanismos de repatriamento desses filhos de Portugal para que problemas mais graves não se levantem nesse hiato entre o declarar dos estados de emergência e o “fim das hostilidades” ao monárquico vírus que enfrentamos.