Entre ter um responsável do polo de formação próximo do PS, entre 2015 e 2018, que era (pelo menos até 2015) o formador com maior número de horas atribuídas, até ter uma mesa do congresso próxima do PPD que fez questão de não permitir que se tentasse uma solução, os culpados são muitos. Com o denominador comum de TODOS serem membros dos dois maiores partidos portugueses. Confirma-se assim a alegação de Liliana Miranda nas páginas do Land de que a CCPL tinha perecido numa guerra de clãs. Os autores da morte são conhecidos, o coveiro a quem calhou a função de abrir a cova e enterrar o corpo será, ainda assim, quem menos responsabilidade tem nisto tudo.

Não caberá também, talvez, na cabeça dos escribas ao serviço da RTL 5Minutos, pagos também pelos meus impostos, que possa haver portugueses matemáticos ou escritores ou cosmógrafos, quiçá. Que parte de um povo possa, ao oposto dos seus compatriotas antepassados, ver noutros mundos algo mais que uma fonte de riqueza. Que se virem para o sul não só para explorar, antigamente, as riquezas alheias e, agora, a mão de obra barata que outros pagaram para formar, mas também pelo genuíno interesse do saber.

O que eu peço aqui aos governantes do meu País é que não se esqueçam daqueles que por esse mundo fora, muitos deles aqui tão perto nesta queria Europa de helénicas formas, como a canta o Fausto. É necessário pôr em marcha mecanismos de repatriamento desses filhos de Portugal para que problemas mais graves não se levantem nesse hiato entre o declarar dos estados de emergência e o “fim das hostilidades” ao monárquico vírus que enfrentamos.

Essa veleidade que, acabadinho de chegar, lhe permite “congelar” relações com aquele que foi anos a fio o único meio de informação para a comunidade portuguesa é digna de tudo menos diplomata. É, como disse acima, digna de alguém que não tem a menor consideração pelo povo que se pretende a representar. De alguém a quem só a soberba e a petulância podem comandar as acções.