Devemos a Israel, à Turquia e, em parte, à China esse esforço de intermediação capaz de sentar as partes à mesa. Nada o devemos aos Estados Unidos, à União Europeia ou à ONU. (…) [E] a Europa, enquanto tal, não mexeu uma palha para evitar o conflito ou para tentar pará-lo, uma vez iniciado.
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O desejo de acabar com todas as guerras, subjacente ao sonho europeu, é um mero castelo de areia. Será preciso bem menos que as minas alemãs na costa oeste da Dinamarca para o derrubar.
E, no entanto, continuamos a colocar, todos os dias, minas nesta praia de areias finas que, juntos, escolhemos percorrer.
Os chineses abriram restaurantes à nossa porta, os ditos terroristas são hoje governantes respeitáveis e Carl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa construção de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano. Em nome da luta contra o comunismo, cometeram-se as mais indizíveis barbaridades.