Mas mesmo que o secretismo seja quebrado, voltemos ao contexto político-social da Constituição da República Portuguesa e à necessidade de garantir que o direito de voto não possa ter repercussão directa sobre um votante específico. A preocupação com o secretismo é utilitária, serve um outro fim e não é um fim em si mesmo. Não se trata de proteger a eleição, mas sim o eleitor. Tendo colocado o boletim de voto junto com a cópia do documento de identificação o que se verifica não é uma violação dum qualquer princípio eleitoral, mas a renúncia, ainda que inconsciente, duma garantia individual. Não lesa a eleição. O estado cumpriu com a sua função, ao fornecer o envelope “de cor verde” e o “envelope branco”, de proteger a garantia – o eleitor não precisa de ser protegido dele mesmo.
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O que eu peço aqui aos governantes do meu País é que não se esqueçam daqueles que por esse mundo fora, muitos deles aqui tão perto nesta queria Europa de helénicas formas, como a canta o Fausto. É necessário pôr em marcha mecanismos de repatriamento desses filhos de Portugal para que problemas mais graves não se levantem nesse hiato entre o declarar dos estados de emergência e o “fim das hostilidades” ao monárquico vírus que enfrentamos.