Entre ter um responsável do polo de formação próximo do PS, entre 2015 e 2018, que era (pelo menos até 2015) o formador com maior número de horas atribuídas, até ter uma mesa do congresso próxima do PPD que fez questão de não permitir que se tentasse uma solução, os culpados são muitos. Com o denominador comum de TODOS serem membros dos dois maiores partidos portugueses. Confirma-se assim a alegação de Liliana Miranda nas páginas do Land de que a CCPL tinha perecido numa guerra de clãs. Os autores da morte são conhecidos, o coveiro a quem calhou a função de abrir a cova e enterrar o corpo será, ainda assim, quem menos responsabilidade tem nisto tudo.

O espaço público tem sido invadido por um crescendo vozear contra tudo o que é diferente, com um nivelar da opinião pública por baixo, ressurgindo em força o ódio e a mentira que julgávamos enterrado desde 9 de Maio de 1945. O deputado André Ventura é exímio na arte de explorar e manipular a opinião pública usando destes e outros métodos. Nada daquilo que proclama (e não se pode dizer que um catavento defenda seja o que for excepto a sua liberdade de andar à roda) poderá ter o meu agrado ou apoio. Muito antes pelo contrário. As ideias que veicula, o oportunismo com o faz, e a redução ao absurdo de todo e qualquer debate terão sempre a minha mais profunda oposição.