Fascism and neoliberalism are the two faces of one same coin, the political face, and the economic face. One does not survive without the other. Neoliberalism needs the oppression of fascism to keep those exploited “in line”, whilst fascism needs the financing of the neoliberals to keep its oppressing machine
Category: thoughts
“From each according to their ability, to each according to their needs” – so wrote Karl Marx in his Critique of the Gotha Program as a slogan for the higher phase of the communist society. (…) If we abstract ourselves from the corporate side of Google Maps and focus exclusively on its community of users, what happens here is that I contribute to the “informational cake” with as much as I can and then use that same came as much as need.
Mas primeiro eles vieram pela verdade
E quando a verdade foi levada
Não havia mais nada que alguém pudesse dizer
Parou, parámos, com os olhos fixos no nada olhou para bem dentro de si. Cerrou a mão em torno da minha.
“Perderam tudo. Esta gente perdeu tudo: 80% das pessoas estavam tão melhor antes.”
The victims of the exploitation were (…) unfamiliar with Luxembourgish law and unable to speak any of the country’s languages.
Le confinement résultant de la pandémie du coronavirus a porté à première plan le débat sur le télétravail. […]
If anything this George Floyd situation has shown is how many people are willing to not only accept but also validate as something normal summary executions of anyone having had, before, stepped out of line.
The big proposal that DiEM25 has for the economy is to tame capitalism. If you tame it and treat it nicely, like a stray dog we find on the street, it will come to lay by your feet and lick your face. Except that capitalism is not a stray dog. It is a hyena. And like any hyena it will carve its teeth on your neck and squeeze until there is no life left in you.
A system that allows for this to happen needs to be fought. And overthrown. And this will not be easy.
First, people don’t know where to strike, so they just strike.
Second… the system, like any system, while try, to the last breath, to preserve itself.
Nas terras sangrentas (Blood lands), a área mais mortífera da Europa no século XX, os nazis mataram, sempre seguindo o relato de Snyder, mais do que o dobro dos soviéticos, só que o fizeram em metade do tempo. E os mortos inscritos na responsabilidade soviética são, na sua quase totalidade, os do Holdomor. Há hoje literatura científica (revista por pares) ocidental mais que sobeja que desmente a tese da participação pela negativa na grande forma de 1932-33. Pelo contrário, o conhecimento científico-histórico que se tem dessa época, e das formes cíclicas que até 1933 sempre assolaram a região, apontam para uma intervenção preventiva e redutora dos efeitos da fome, a expensas de outras partes da União Soviética.
…ou da vacuidade dos “valores sociais” Não posso deixar de achar engraçado a alguma jocosidade com que se […]
My thoughts today are for those women who do not bend. For those women who clearly see where […]
This day, 36 years ago, a bunch of brave workers started a fight that eventually they lost. But […]
O espaço público tem sido invadido por um crescendo vozear contra tudo o que é diferente, com um nivelar da opinião pública por baixo, ressurgindo em força o ódio e a mentira que julgávamos enterrado desde 9 de Maio de 1945. O deputado André Ventura é exímio na arte de explorar e manipular a opinião pública usando destes e outros métodos. Nada daquilo que proclama (e não se pode dizer que um catavento defenda seja o que for excepto a sua liberdade de andar à roda) poderá ter o meu agrado ou apoio. Muito antes pelo contrário. As ideias que veicula, o oportunismo com o faz, e a redução ao absurdo de todo e qualquer debate terão sempre a minha mais profunda oposição.
First they came for the truth
And when the truth was gone
There was nothing that could be said anymore
Há quase 4 anos fui fazer para o BOM DIA a “cobertura” do Luxembourg Film Festival. O desafio era produzir alguns textos sobre os filmes que fosse ver e, antes de mais, permitir-me exercitar o meu enferrujado português.O resultado foram 5 textos. Em escrita livre. Falando do filme que vi, ou não…
Ficam aqui, agrupados, por pura vaidade.
Longe vão os tempos em que a minha formação política se fazia em conversas e com músicas. Chego mesmo a olhar com alguma complacência a minha inocência de então. Mas, apesar disso, ou talvez por isso mesmo, viro-me muitas vezes para o FMI do José Mário Branco para me ajudar a entender esse ser político que é o Português.
From a geopolitical perspective Belarus is more ready now to be seduced by the west that it ever was. Further postponing on action from the EU will only push the country into Russia – although or different reasons, similar to what happened with Moldova where Russia constitutes more and more the “escape pod”. The recent developments with the prices of oil supply show that the tension is increasing. We cannot, nonetheless, expect for Belarus to, single-handed and extremis, simply cuts bonds with Russia – winters are pretty cold in Belarus without Russian energy.
Mazur, we are informed by the Unian, works for the Commissioner for Human Rights in the scope of the Ukrainian parliament. A noble mission, in fact.
Meanwhile he is one of the leaders of the Ukrainian National Assembly, of which the Ukrainian People’s Self-Defense Party is the paramilitary branch. The UNA is a far-right political formation and the UNSO is known for it’s participation in multiple post-soviet conflicts.
En 1919 la classe socio-économique n’était plus raison pour nier le droit au vote. Avec toute importance du droite de vote pour les femmes c’est le droit de vote pour ceux qui n’ont rien que vient vraiment bouleverser la réalité politique.
Les prochaines élections présidentielles en France, Mme Le Pen ira gagner le premier tour. Peut-être perdre le deuxième pour un nouveau (ou le même) Macron.
Mais un jour, un jour elle va gagner les présidentielles en France.
Further down the text we can read that “[the] main anti-Semitic crime observed is that of vandalism, including desecration of graves, synagogues and memorials to victims of the Holocaust, with the methods including the breaking of windows, arson or anti-Semitic or neo-Nazi graffiti.”
Ano e meio volvido temos Trump nos Estados Unidos, temos o Brexit, temos uma vitória à rasca do candidato ecológico na Áustria e temos a não-vitória do partido de Wilders na Holanda. Das duas eleições europeias referidas (Áustria e Holanda) cantámos vitória a quem quisesse ouvir ignorando que nos dois casos a extrema direita teve mais votos do que nos actos eleitorais anteriores.
Estamos num tempo em que nos sentamos, como eu agora, em frente a um teclado e a um ecrã que nos filtra o mundo numa doce sucessão de imagens. A realidade chega-nos intermitente e com um fim sempre ao alcance do botão desligar. Sonita tomou em suas mãos escrever sobre os problemas que viveu por dentro, sem o filtro de um ecrã. Conta a realidade de milhares de raparigas que todos os anos são vendidas, por tradição, para casar com homens por vezes muito mais velhos. A dada altura conta que a sua mãe, quando obrigada a casar, tratava o seu marido por tio, tal era a diferença de idade.
A voracidade com que nos tornamos carrascos é visível, por exemplo, nos comentários que no dia-a-dia podemos ver nas redes sociais: perfeitos alambiques de ódio. Dentro da Arca estão as tábuas das leis pelas quais se devem reger os homens. O peso da Arca, junto com as leis que encerra, só pode ser suplantado pelo peso da própria tampa. Nessa tampa, o Assento da Misericórdia, seriam oferecidos os sacrifícios que dariam lugar à redenção dos pecados cometidos.
«E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: – Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.»
«E o operário disse: Não! – Loucura! – gritou o patrão Não vês o que te dou eu? – Mentira! – disse o operário Não podes dar-me o que é meu.»
O desejo de acabar com todas as guerras, subjacente ao sonho europeu, é um mero castelo de areia. Será preciso bem menos que as minas alemãs na costa oeste da Dinamarca para o derrubar.
E, no entanto, continuamos a colocar, todos os dias, minas nesta praia de areias finas que, juntos, escolhemos percorrer.
Talvez esse seja uma característica dos prémios Nobel, especialmente os da Literatura: falar-nos com uma simplicidade de palavra, como se dela fossem donos absolutos, e no entanto ter o poder de provocar explosões dentro das nossas ideias.
Talvez seja mesmo condição sine qua non para a atribuição de tão alta distinção, não fosse Alfred Nobel o inventor da dinamite, essa cuja eloquência Jeremias tanto admirava.
Perante este avanço na direcção neoliberal outra solução não restou aos partidos Socialistas europeus, vazios de outro sentido fundamental que não o combate à esquerda de massas (nota: ler a esse sujeito sobre a origem dos termos bolchevique e menchevique), outra solução que não a de “apanhar o comboio” para não se verem deixados para trás. Esta deserção da esquerda moderada face aos valores de esquerda não foi sem consequências, como pudemos atestar aqui há uns anos na cisão do PS francês.
Ao Militante de base, resta-lhe esperar pelo restolho da divisão do espólio. Sem nada a dizer na condução dos desígnios do seu Partido enquanto se encontrar nessa condição de base terá que subir “a pulso” cedendo e cobrando favores às elites. Juntar-se o mais possível a eles e, quiçá um dia, ser um deles. Temos então os boys e seus jobs, tal qual os aios dos grandes cavaleiros que se sentavam a um canto da sala do banquete à espera que o seu senhor lhes atirasse um naco de algo comestível.