É que, apesar de todos os pátrios murros no peito, nunca se tomou medida alguma para o real desenvolvimento do sector florestal em Mortágua. Nada. Fez-se um cais de embarque ferroviário que não tem acessos nem dimensões para uma utilização consequente. Não se tem um projecto rodoviário integrado para permitir o escoamento da madeira extraída.

Começar por centrar o serviço no centro urbano do Concelho com a criação de um serviço de circulação permanente que venha a ligar todo o eixo Vale de Açores – Vila Moinhos, com passagens pelo novo Centro Escolar, Centro de Saúde, Ninho de Empresas, Complexo Desportivo do Vau e escolas Preparatória e Secundária, Zona Industrial, comércios incluindo, etc… Este(s) autocarros(s) deve(m) devem ter passagens separadas por nunca mais de 30 minutos durante o período laboral, sendo que a extensão ao um horário mais tardio se pode efectuar com um intervalo maior.

A nossa memória cada um a guarda consigo. E partilhamo-la, claro, quando nos encontramos e contamos esta e aquela história. Mas mesmo essa partilha é limitada, pois nós não nascemos “no princípio dos tempos”, e por certo não ficaremos até ao fim.
Essa Memória Mortaguense terá a sua casa e o seu lugar de honra num Arquivo Municipal de Mortágua.

Mas para atingirmos um patamar de qualidade temos que tratar bem melhor as nossas ribeiras. Garantir corredores ecológicos com a vegetação natural. Acabar determinantemente com os efluentes domésticos e industriais, e acabar com o atulhar dos leitos com as sobras da exploração florestal.

Peço ainda aos que ganharam os diversos órgãos que se preocupem em cumprir com as promessas que fizeram durante estes 15 dias, e aos outros, que não ganhando foram também eleitos, que não dêem por derrotados os seus projectos, pois se foram eleitos é porque uma parte considerável da população acreditou nos seus projectos e ideias